quinta-feira, 25 de julho de 2013

Julgamento de acusado de matar cunhada é cancelado em SP

A estudante Bianca Ribeiro Consoli, 19, foi assassinada em sua casa, em 2011, na zona leste de São Paulo
Foto/reprodução/facebook
O julgamento do motoboy Sandro Dota, acusado de matar a cunhada, Bianca Consoli, foi dissolvido na manhã desta quinta-feira (25). Com isso, um novo júri será remarcado, novos jurados serão escolhidos e o julgamento voltará à estaca zero.
Logo no início do terceiro dia de júri, Dota disse que não confiava mais em seu defensor, o advogado Ricardo Martins, e pediu que ele fosse retirado do caso.
A juíza Fernanda Afonso de Almeida precisou dissolver o conselho de sentença.
O julgamento começou na terça-feira, quando foram ouvidos a mãe de Bianca, a delegada Gisele Priscila Capello Lelo e o investigador Mauríciu Vestyik. Eles também afirmaram durante os depoimentos que Dota assediava Bianca e que ele apresentava arranhões nos braços após o crime.
Ontem, foi ouvida a perita criminal Margarete Mitiko, que voltou a apontar a compatibilidade entre o sangue do réu e o encontrado em Bianca após o crime. "O sangue encontrado debaixo das unhas da vítima é compatível com o colhido na calça usada pelo réu", afirmou.
Antes dela, já tinha sido ouvida a perita Ana Cláudia Pacheco, que também apontou compatibilidade. Ela foi ainda questionada sobre uma possível fraude no exame, mas afirmou que "isso só existe em novela." Também foram ouvidos a papiloscopista policial Alaide Mariano, uma amiga de Bianca e um pedreiro que teria trabalhado na casa da jovem na época do crime.
Mais cedo, foi ouvida irmã da jovem e mulher do réu, Daiana Consoli. Ela afirmou que o acusado "era possessivo e não gostava de ser contrariado." Disse que acreditava na inocência de Dota logo após o crime, mas acabou percebendo que havia "algo errado", quando ele se negou a fornecer material para o DNA.
Também depôs nesta terça-feira, o namorado de Bianca, que disse que o réu já tinha "mexido" com a jovem, e a perita Angélica de Almeida, que disse que ela morreu por asfixia e havia lesões no corpo da jovem que indicava luta corporal entre ela e seu assassino.

Fonte: Folha de São Paulo

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